Áudio disponibilizado pelo autor:
- Bem-vindos, bem vindos… malta.
- Apresento-vos os bichos mais altamente de sempre!
- Uuuu, se é coisa que me exalta…
- Cientista, coloca-te na linha da frente!
- Hum, hum…
- Estava eu junto à piscina,
- Quando vejo algo a se movimentar…
- Aproximo-me com ar traquina,
- Acabando por me encantar.
- Uns bichos que pareciam ter remos,
- Caçavam insetos de forma espetacular.
- Deixando-me muito curioso,
- E com vontade de os estudar!
- Mas como eles haveriam aparecido ali?
- Perguntava eu…
- Nunca vi estes bichos em lado nenhum.
- Constava eu…
- Devem ser uma espécie única da minha piscina!
- Raciocinava eu…
- Tenho que os proteger para evitar a sua extinção!
- Calculava eu…
- Ahh…
- Então lá ia eu…
- No início de todos os verões…
- Retirá-los para dentro de um alguidar.
- O trabalhão que deu…
- Em todos os serões,
- Arranjar insetos para os alimentar.
- Batizei-os de “Bichos Remadores”.
- Guardando-os, à espera dos amadores…
- Dos investigadores.
- Mas leitores…
- Sabem o que é engraçado no meio disto tudo?
- É que mais tarde descobri que estes bichos conseguem voar!
- Não são uma espécie rara, nem única da minha piscina.
- Simplesmente foram lá parar! 😂
- Ahahaha
- E quando me perguntavam se queria ser cientista,
- A minha resposta era que não. Não queria.
- Já tinha esta conquista,
- E mais já seria em demasia!
Idioma: Português
Sobre o poema: "Poema em memória aos meus tempos de “cientista” quando andava na escola primária. Levava muito a sério o que aprendia nas aulas e transportava para a minha realidade (piscina 🤣). Nota: O nome científico dos 'Bichos Remadores' é 'Notonectidae'. Eu costumava batizá-los de: 'Aranhas de Água', uma vez que era como se eles utilizassem a água como teia para 'aprisionar' os insetos. Espero que tenham gostado do poema! 🙏🏻"
A autobiografia do autor: Clique aqui
Poema da autoria de:
Quando crianças somos sempre um pouco cientistas. Maravilhoso poema.
ResponderEliminarMuito bom o teu poema! Está muito criativo e divertido! Gostei muito! 😍 Beijinhos 😘
ResponderEliminarhahaha, muito divertido, fui lendo e imaginando a cena, uns quantos bichinhos destes na piscina! Eu sairia correndo, ou melhor, nadando de medo!
ResponderEliminarMas criança é assim mesmo, muito curiosas! Um pouco de cientistas, sim. Lembro que virei cientista das formigas, aliás, de uma formigonas!
Queria estudar o bicho, o porquê faziam aqueles enormes formigueiros, e também a sua sociabilidade com as outras formigonas, a tal da rainha!
Gostei muito de ler essa história em forma de poema!
Uma feliz semana, Olavo!
Beijo, amigo!
Olavo!
ResponderEliminarBravíssimo!
Que delicia ler aqui.
Bjins de boa nova semana.
CatiahoAlc.
História engraçada!
ResponderEliminarOs bichinhos também nos ensinam
Beijinhos.
Original poema. Te mando un beso.
ResponderEliminarBicharada enganadora 😀
ResponderEliminarHola, me encanto conocer
ResponderEliminartu blog y tus presentaciones.
Besitos dulces
Siby
Bom dia, Olavo
ResponderEliminarÓtimo poema, muito criativo, você era um excelente cientista na infância, que legal, um forte abraço.
Criativo, engraçado e divertido poema.
ResponderEliminarAdorei ❤️
Beijinhos
A ciência ao serviço da imaginação e da poesia.
ResponderEliminarParabéns, Olavo!
Abraços.
Olavo, os poemas e os respectivos autores que aqui traz ficam cada dia mais criativos e desenvolvem o tema com muita astúcia. Muito curiosos esse dos bichinhos remadores que também são voadores. A infância é mesmo maravilhosa!!!
ResponderEliminarAbraços e um lindo princípio de Outubro!! :))))
Sim, foi um nome bem escolhido, pois esse bichinho parece estar a remar. ..
ResponderEliminarSabes o que me fez lembrar o bicho da foto? Uma barata que voa, mas também se põe de costas. Um dia destes apanhei uma na minha casa de banho, já um pouco debilitada e de costas; facilmente a apanhei, com um pedaço de papel higiênico é lá foi ela sanita abaixo; é que eu, ao contrário da nossa amiga Taís, ( tem fobia de baratas...) não tenho medo destes bichos. Mas esta criança dá -nos um bom exemplo....durante algum tempo tirou os bichinhos da piscina e colocou - os num alguidar evitando, assim, que morressem, coisa que nós, adultos, não fazemos. Gostei do conto e voltarei mais vezes, Amigo.
Beijinhos e tudo de bom
Emília
Parece mesmo um remador!
ResponderEliminarBeijos e Abraços,
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Muito bom .Fiquei ansiosa aguardando o final.Parabéns
ResponderEliminarOi, Olavo! Um poema interessante, que mostra a curiosidade de uma criança. Bem bacana! Há tempos não apareço aqui, mas estou tentando voltar. Um abraço!
ResponderEliminarAdorei, bem legal, parabéns querido!
ResponderEliminarAs crianças são curiosas, mas é tão bom descobrir insetos, plantas, flores...Gostei demais do poema! Beijos nas bochechas!🌺
ResponderEliminarQuando eu era criança,
ResponderEliminarParava o meu respirar
Ao ver aquela aliança
Do insecto caminhar
Sempre, sem afundar...
Parabéns pelo Poema das Memórias que restam, Olavo.
Abraço,
SOL da Esteva
:) Que maravilha, Olavo.
ResponderEliminarNão sou cientista, nem criança, mas também salvo qualquer insecto, mesmo sem esse nome estranho, quando vejo algum na piscina.
Não consigo deixar que se afoguem.
Gostei muito de o ouvir.
Abraço e brisas doces ***