- As noites de minha infância
- Eram mais escuras
- No céu uma multidão de estrelas
- Muito alegres a piscar
- De minha janela
- Admiro seu brilho
- E de tanto admirar
- Elas descem
- Como vaga-lumes
- Vem comigo brincar
- Noutras noites a lua aparece
- Campos e várzeas prateando
- O rio em silêncio ficando
- Pra ver seu reflexo
- Em seu leito pousando
- E eu da janela
- A lua admirando
- Via em sua superfície
- São Jorge Guerreiro
- Em seu cavalo branco
- Com o dragão lutando
- De uma árvore grita o urutau
- Oh! Jorge não se cansa?
- Mas, Guerreiro que é guerreiro
- Nunca se cansa
- Seja lutando com lança
- Ou com sua espada de pau
- Salve Jorge! Vou dormir!
- Em outras luas
- Te vejo por aí.
Idioma: Português (Brasil)
Sobre o poema: "Lucia Araujo, maior (+24 anos). Nas cidades as luzes artificiais cobrem o brilho da lua e das estrelas. Em minha infância no interior não havia essas luzes e a natureza se mostrava em toda sua exuberância na imaginação de uma criança."
A autobiografia da entidade: Clique aqui
Lindo demais,o poema descreve a imagem vista por um sua infância, que longe da luz elétrica, somente o brilho da Lua e das estrelas.Em sua imaginação viaSaoJorge e falava com ele.Parabens
ResponderEliminarAs luzes da minha infância eram estrelas e luares!
ResponderEliminar👏👏👏😘