- Eu entrei com cinco aninhos,
- de lancheira e de fitinha.
- Era o prezinho da vida,
- e a escola? Azul todinha.
- Tia Leila era um abraço,
- tio Alfredo, educação.
- Cada caderno enfeitado
- com florzinha e coração.
- A gente abria a lancheira
- com olhar de explorador,
- querendo ver se o coleguinha
- trouxe bolacha ou biscoitor.
- Depois fui pra outra escola,
- com a Tia Denise, então...
- Gangorra, terra e balanço,
- e tinta na nossa mão!
- Aprendemos o bê-a-bá,
- o nome e o número certinho.
- A alegria era brincar,
- mesmo sujo de pózinho.
- Tinha festa na pracinha,
- desfile no Sete de Setembro,
- e o coração batia forte...
- Ah, como eu me lembro!
- Respeito era o que a gente
- levava dentro do peito.
- Professores? A gente ouvia
- e tratava com muito jeito.
- Tinha menos celular,
- e mais tempo pra amizade.
- Menos tela, mais história,
- mais carinho, mais verdade.
- Criança de hoje, escuta:
- o mundo pode até mudar,
- mas brincar, amar, respeitar,
- isso tem que continuar.
- Seja doce, seja esperta,
- cuide bem de quem te ensina.
- Porque escola é uma ponte
- pra criança virar menina.
- E a menina virar gente,
- daquelas de coração bom.
- Que leva o que aprendeu
- feito verso em um botão.
Idioma: Português (Brasil)
Sobre o poema: "Um poema da Mari menina, pra criança que ouve e a que mora dentro da gente."
Idade à data de envio do poema: Maior (+24 anos)
Que lindo!!! 👏👏👏😘
ResponderEliminarLiiiiiiiindo e doce! Belos tempos! beijos, chica
ResponderEliminarQue tempo perfeito 😍 lindo! Como professora posso dizer que falta faz esse tempo!!!!! Um beijo 😘
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